A implantação da República Portuguesa foi o resultado de um golpe de estado, organizado pelo partido republicano português que, no dia 5 de Outubro de 1910, destituiu a monarquia constitucional e implantou um regime republicano em Portugal.
A subjugação do país aos interesses coloniais britânicos, os gastos da família real, o poder da igreja, a instabilidade política social, o sistema de ditadura de João Franco, a aparente incapacidade de acompanhar a evolução dos tempos e se adaptar à modernidade - tudo contribuiu para um inexorável processo de erosão da monarquia.
A República foi proclamada ás 09.00 horas da varanda dos Paços do Concelho de Lisboa. Após a revolução, um governo Provisório chefiado por Teófilo Braga dirigiu os destinos do país até aprovação da Constituição de 1911 e deu início à Primeira República. Entre outras mudanças, com a implantação da República, foram substituídos os símbolos nacionais: o Hino nacional e a Bandeira.
Moisés
Um vento de cem quilómetros por hora permitiria a separação das águas,
mas não no mar Vermelho
Ciência prova milagre de Moisés
Segundo a Bíblia, Moisés ergueu as mãos para o mar Vermelho e durante toda a noite Deus separou as águas
com um forte vento de leste para permitir a fuga do povo hebreu do Egipto para a Palestina. De manhã, quando o exército do faraó os tenta seguir, foi engolido pelas águas.
Agora, uma nova simulação de computador concluiu que
um fenómeno natural pode realmente ter permitido este milagre, mas não no mar Vermelho. O que este estudo
mostra é que a descrição da separação das águas tem por
base leis da física.
Com o recurso a antigos mapas topográficos, registos arqueológicos e modernas medições de satélite, os investigadores encontraram um possível local para a
travessia: não no mar Vermelho, onde normalmente se
localiza o acontecimento de há três mil anos, mas numa
área no delta do Nilo, onde aparentemente um ramo do
rio inundava o antigo lago de Tanis.
Aí um vento de leste a soprar a uma velocidade de um pouco mais de cem quilómetros por hora, durante oito horas, teria permitido afastar as águas com 1,8 metros de profundidade.
Uma faixa de terra lamacenta com entre 3,2 e quatro
quilómetros de comprimento e 4,8 quilómetros de largura teria ficado a descoberto durante quatro horas, com duas paredes de água de ambos os lados. Assim que o vento parasse, o caminho teria ficado alagado.
Outra teoria defende que uma erupção vulcânica terá provocado um sismo e que fez a separação das águas no mar Vermelho. Esta explicação foi usada, por exemplo, pelo realizador canadiano Simcha Jacobovici, que situa a fuga não entre 1270 a.C.., como é aceite, mas 300 anos antes.
Tal corresponde a uma erupção em Santorini, que poderá ter causado o sismo e separado as águas.
Documentos falam da queda de um meteorito e passagem do cometa
Gregos terão visto o Halley em 466 a. C.
Astrónomos gregos terão visto o cometa Halley 226 anos antes dos chineses, segundo documentos antigos agora revelados.
Halley é um cometa de curto período que faz o circuito completo em cerca de 76 anos, tendo uma órbita em torno do Sol na direcção oposta à dos planetas.
Aristóteles falou no caso cem anos depois.
O filósofo grego refere que pela mesma altura em que o meteorito caiu, um cometa foi visível no Oeste, mas nada disso prova que seria o cometa Halley.