6.5.10

Versos: Passeio a Guimarães

PASSEIO A GUIMARÃES



Em Fevereiro fomos a Guimarães,
Visitar a família do Bruno Ribeiro.
Dou-lhe aqui os meus parabéns,
Conheci a família de corpo inteiro.

A Olga, as sobrinhas e o Daniel,
A cunhada, só faltou o Engenheiro.
O Marco e o Hélder fazem o seu papel,
Não esquecendo o pai, o sr. Ribeiro.

Fiquei deveras maravilhado.
Conheci uma família excepcional.
Fiquei feliz por ter visitado,
O lugar onde nasceu Portugal.

Subimos a linda montanha da “Penha”,
Sobranceira a esta grande cidade.
É património mundial e que se mantenha.
Sendo o berço da nossa nacionalidade.

Verdejante e ancestral arvoredo,
Lugar de paz e muita solidão.
Morros de granito de meter medo,
Por baixo, a adega do “Ermitão”.

Ao longe, vê-se o grande rio Ave,
Banhando as margens, sem ruído.
O pior, e isso ainda é o mais grave,
É ser considerado o mais poluído.

Fizemos uma caminhada no Gerês,
Onde prolifera a urze e o azevinho.
Terras do garrano e porco-montês,
E do nosso famoso alvarinho.

Fiquei muito deslumbrado,
Quando subimos à “Pedra Bela”,
Admirámos a cascata do “Arado”.
Melhor, só a grandiosa “Mizarela”.

Lá do cume daqueles montes,
Avistámos o S. Bentinho.
Reconhecemos as três pontes,
Que pareciam bem pertinho.


Serra de muitíssimas fontes,
E de tantos outros currais.
São montes atrás de montes,
Repletos de mimosas e carvalhais.

Nunca mais me vou esquecer,
Desta cordilheira de beleza.
Por isso a estou a descrever,
Como maravilha da natureza.

A noite, fomos ao tasco do Luís,
A comer o bacalhau e o “binho”.
Este era de boa cepa, mesmo da raiz,
Mas que “marabilhoso berdinho”!

Para acabar o passeio em cheio,
Fomos a Aveiro ver o meu irmão.
Foram três dias de alto veraneio,
Acabando num grande jantarão.

Barreiro 2008

Almocreve

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