27.11.10

Tema: Conhecimento (Saúde)



Ensino/Saúde

Investigadores norte-americanos descobriram que escrever manualmente ajuda a decorar conceitos e a aprender com mais facilidade fórmulas e símbolos.

Os médicos portugueses encontram muitas vantagens na dactilografia, mas continuam a defender o abandono do uso dos computadores.

Quando eu escrevo à mão as ideias fluem melhor, e consigo estruturar melhor o raciocínio. No computador há palavras que não me vêem à ideia.

A escrita á mão é uma competência que se consegue graças à ligação do cérebro com a mão dominante e como consequência de um acto consciente e voluntário.

Nos teclados as letras já lá estão e apenas precisam que os dedos
As construam através de um espécie de jogo digital que, os mais experientes, é algo quase automático.

Quando usamos o computador, o cérebro processa letra a letra. Escrever no computador pode tornar-se actividade dominante nas escolas em 15 anos.

Neurologistas dizem que a escrever à mão é fundamental para o desenvolvimento do cérebro das crianças.

Exercitar a mente: memorizar listas ,arrumar as gavetas, cálculos de cabeça, calcular o saldo bancário, ler um livro por mês, fazer palavras cruzadas, tocar instrumento musical e fazer trabalhos manuais.

13.11.10

Tema: Gastronomia (açorda alentejana)




Canção Alentejana (açorda de alho)

É fácil fazer,
Dá pouco trabalho,
É água a ferver,
Coentros e alho.
Também se faz com poejos,
E rábano acompanhar.
Com azeite bom e puro,
E o pãozinho bem duro.
E umas sardinhas assadas,
Com azeitonas bem pisadas,
Também não é nada mau.
Está pronto vamos comer,
Portanto é fácil de fazer,
É água a ferver,
Coentros e alho.


Barreiro 28 Março 2010

5.11.10

Tema: Caminhos de Santiago




























Caminhos de Santiago



Os Caminhos de Santiago são os percursos percorridos pelos peregrinos que afluem a Santiago de Compostela desde o Século IX. Estes são chamados de Peregrinos, do latim “Per Aegros”, “aquele que atravessa os campos”. Têm com seu símbolo uma concha, normalmente uma vieira designada localmente por “venera”, costume que já vinha do tempo em que os povos ancestrais peregrinavam a Finisterra.



Os caminhos espalham-se por toda a Europa e vão todos a entroncar aos caminhos franceses que posteriormente se ligam aos espanhóis, com excepção das várias vias do Caminho Português, que têm origem a sul, e do Caminho Inglês que vinha do norte.



O Caminho de Santiago entrou na história há doze séculos, quando foram encontrados os restos mortais do apóstolo, São Tiago, ou Santiago, na que hoje é a cidade de Santiago de Compostela.



Esta rota une diversas zonas da Europa e Compostela e vem sendo seguida por milhões de pessoas das mais variadas procedências. O itinerário mais famoso é o chamado Caminho Francês, que absorve que absorve a maioria dos caminhos vindos do continente europeu e se dirige a Santiago atravessando o nordeste de Espanha. Existem outros percursos não menos importantes vindos de Portugal, do sul de Espanha que atravessava a cidade portuguesa de Chaves, e do oeste e norte da Europa por via marítima.



O Caminho de Santiago atingiu o máximo esplendor nos séculos XI e XII, e depois após a contra-reforma no início do século XVII por Portugal. Nas últimas décadas voltou a ganhar protagonismo, sendo convertido num itinerário espiritual e cultural de primeira ordem. Foi declarado Primeiro Itinerário Cultural Europeu (1987) e Património da Humanidade na Espanha (1993) e França (1998).


Fotos: Basílica de Santiago de Compostela e Marco Auxiliar de Peregrinos


1.11.10

Tema: Conhecimento (Cromeleques, Menires e Antas)



Cromeleque dos Almendres

O Cromeleque dos Almendres é um Monumento Megalítico que está situado numa encosta voltada a nascente, na freguesia de Nossa Senhora de Guadalupe, Concelho de Évora, Distrito de Évora.

Trata-se de um Monumento Megalítico mais importante de toda a Península Ibérica, não só devido à sua dimensão, mas também devido ao seu estado de conservação. É também considerado um dos mais importantes da Europa.

A formação desses Cromeleques foi faseada; a primeira foi iniciada no final do Sexto Milénio a.C. e a segunda foi terminada no Terceiro Milénio a.C..

Está classificado pelo IPPAR com Imóvel de Interesse Público desde 1974.

Foi descoberto em 1964 por Henrique Leonor Pina quando procedia ao desenho da Carta Geológica de Portugal.

Perto destes há também o menir dos almendres.

Segundo uma investigação feita por portugueses, o alinhamento de dólmenes com a lua cheia da
Primavera abre a porta à visão cosmológica no Neolítico.

Há cinco a oito mil anos, quando os homens do Neolítico ergueram estas pedras na paisagem, bem com os dólmens ou antas (os seus monumentos funerários), poderiam ter sentido algo semelhante ao contemplar no céu os movimentos do Sol e da Lua. Na sua relação com o horizonte, e com os astros inacessíveis, esses agricultores e pastores teriam também a sua cosmologia própria.

Estes estudos mostram que o Sol e a Lua, na sua dança diurna-nocturna e na sua ligação às estações do ano, estão "marcados" na posição das pedras na paisagem, que apontam para direcções bem definidas. E esse conhecimento abre a porta para a compreensão da visão cosmológica dos seus construtores.