Foi agradável e sadio o passeio que domingo, fizémos á serra do Louro. Desde já quero agradecer aos dois novos elementos que nos acompanharam, nas pessoas da Lena e do Domingos, que tão bem se inseriram no espírito do grupo. Daqui lhe envio as minhas mais sinceras saudações. Espero que para a próxima tragam novos amigos.
Começámos a caminhada com a manhã muito cinzenta, todavia, com o passar do tempo o dia ficou mais claro, tornando o passeio mais motivador e apetecível. A paisagem essa era deslumbrante com os campos pintados de verde, aqui e ali brotavam cogumelos embelezados pela frescura da manhã. Quando chegámos à zona conhecida pelo "cai de costas" avistámos a imponente serra de S.Luís, a dominar toda a zona circundante. Ao longe surgia a serra da Arrábida a do Risco e também a serra dos Gaiteiros. No fundo segue o vale dos Barris com uma beleza indescritível. Aqui e ali velhas quintas com as suas casas senhoriais a pintalrar o mesmo de branco. Do lado sul as ladeiras estão cultivadas de oliveiras, amendoeiras e figueiras, já quase tudo ao abandono. No entanto ainda existem muitos hectares de àrea semeada de forragem para os animais.
Do lado norte também existem muitas quintas abandonadas, já perto de Palmela vislumbram-se muitos vinhedos do tão famoso moscatel de Setúbal, mas no essencial são pastagens para o gado ovino, onde se produz o delicioso queijo de Azeitão. Ao subirmos do vale em direção aos moinhos de vento, deparámo-nos com um caminho empedrado muito antigo onde outrora carros de bois e animais de carga transportavam os cereais para serem moídos. Segundo reza a história este caminho seria a rota dos Templários. Nesta zona da serra, proliferam várias espécies de plantas aromáticas, como o louro, o orégão e o tomilho. Este quando se lhe toca, deixa no ar um odõr agradável e inebriante.
Ao longe também se avista o importante castelo de Palmela que, com o seu olhar altaneiro domina toda a zona envolvente. De seguida tivémos a oportunidade de visitar vários castros, alguns da idade do ferro. Entre eles o castro de "Chibanes". Já no fim do percurso fomos conhecer as sepulturas da Quinta do Anjo, usadas durante cerca de mil anos pelos povos da època para sepultar os seus mortos. Nestas sepulturas foram encontrados vários artefactos da altura, hoje encontram-se no museu de arqueologia de Belém. Também dá a sensação de uma certa degradação das mesmas.
Agora também só me resta deixar uma palavra de apreço à Sandra, a nossa repórter fotográfica de serviço que registou na sua máquina momentos inesquecíveis e hilariantes. Também ao Hugo e ao Rafa rapazes muito voluntariozos, sem medo do perigo e do desconhecido sempre com vontade ajudar o próximo e amantes da natureza.
Fico-me por aqui, deixando um verso dedicado à serra do Louro.
No dia seis de dezembro,
Fomos à linda serra do Louro.
Vimos tudo, bem me lembro!
Lá do alto do miradouro.
Manuel Teixeira
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