Alexandre Gustave Eiffel nasceu em Dijon, França, a 15 de Dezembro de 1832, filho de uma família rica, o que lhe permitiu estudar nas melhores escolas de Paris e formar-se em engenharia. Apesar de a sua formação ser em química, especializou-se no projecto de grandes estruturas metálicas, sendo o primeiro a utilizar ar comprimido em fundações subaquáticas, concretamente na ponte de caminho-de-ferro sobre o rio Garona, em Bordéus que foi a sua primeira grande obra, aos 26 anos.
Tendo começado a trabalhar para uma empresa belga de construção de caminhos-de-ferro, acabou por fundar a sua própria companhia, em 1867. A obra que o tornou conhecido em todo o mundo foi a torre baptizada com o seu nome, a Torre Eiffel, construída em 1889, para a Exposição Universal de Paris. Feita de ferro, tem 320 metros de altura e está localizada mesmo no centro da capital de França.
Na época muitas pessoas achavam-na muito, muito feia, mas depois habituaram-se de tal maneira que se tornou um dos símbolos maiores da Cidade, sendo até hoje um dos monumentos mais visitados do mundo, com cerca de 5,2 milhões de visitantes por ano.
Foi também Eiffel que construiu a estrutura metálica da Estátua da Liberdade, um presente da França aos Estados Unidos da América pelo centenário da independência do país, em 1881. Mas também Portugal teve a honra de contar com o talento de Gustave Eiffel. Por exemplo, a ponte mais longa que construiu é portuguesa. Tem 160 metros e é a Ponte D. Maria, sobre o rio Douro, no Porto. Para o nosso país projectou ainda a ponte dupla (ferroviária e rodoviária) de Viana do Castelo, recorrendo a métodos e técnicas que eram muito modernos para a época.
Investigadores norte-americanos descobriram que escrever manualmente ajuda a decorar conceitos e a aprender com mais facilidade fórmulas e símbolos.
Os médicos portugueses encontram muitas vantagens na dactilografia, mas continuam a defender o abandono do uso dos computadores.
Quando eu escrevo à mão as ideias fluem melhor, e consigo estruturar melhor o raciocínio. No computador há palavras que não me vêem à ideia.
A escrita á mão é uma competência que se consegue graças à ligação do cérebro com a mão dominante e como consequência de um acto consciente e voluntário.
Nos teclados as letras já lá estão e apenas precisam que os dedos As construam através de um espécie de jogo digital que, os mais experientes, é algo quase automático.
Quando usamos o computador, o cérebro processa letra a letra. Escrever no computador pode tornar-se actividade dominante nas escolas em 15 anos.
Neurologistas dizem que a escrever à mão é fundamental para o desenvolvimento do cérebro das crianças.
Exercitar a mente: memorizar listas ,arrumar as gavetas, cálculos de cabeça, calcular o saldo bancário, ler um livro por mês, fazer palavras cruzadas, tocar instrumento musical e fazer trabalhos manuais.
É fácil fazer, Dá pouco trabalho, É água a ferver, Coentros e alho. Também se faz com poejos, E rábano acompanhar. Com azeite bom e puro, E o pãozinho bem duro. E umas sardinhas assadas, Com azeitonas bem pisadas, Também não é nada mau. Está pronto vamos comer, Portanto é fácil de fazer, É água a ferver, Coentros e alho.
Os Caminhos de Santiago são os percursos percorridos pelos peregrinos que afluem a Santiago de Compostela desde o Século IX. Estes são chamados de Peregrinos, do latim “Per Aegros”, “aquele que atravessa os campos”. Têm com seu símbolo uma concha, normalmente uma vieira designada localmente por “venera”, costume que já vinha do tempo em que os povos ancestrais peregrinavam a Finisterra.
Os caminhos espalham-se por toda a Europa e vão todos a entroncar aos caminhos franceses que posteriormente se ligam aos espanhóis, com excepção das várias vias do Caminho Português, que têm origem a sul, e do Caminho Inglês que vinha do norte.
O Caminho de Santiago entrou na história há doze séculos, quando foram encontrados os restos mortais do apóstolo, São Tiago, ou Santiago, na que hoje é a cidade de Santiago de Compostela.
Esta rota une diversas zonas da Europa e Compostela e vem sendo seguida por milhões de pessoas das mais variadas procedências. O itinerário mais famoso é o chamado Caminho Francês, que absorve que absorve a maioria dos caminhos vindos do continente europeu e se dirige a Santiago atravessando o nordeste de Espanha. Existem outros percursos não menos importantes vindos de Portugal, do sul de Espanha que atravessava a cidade portuguesa de Chaves, e do oeste e norte da Europa por via marítima.
O Caminho de Santiago atingiu o máximo esplendor nos séculos XI e XII, e depois após a contra-reforma no início do século XVII por Portugal. Nas últimas décadas voltou a ganhar protagonismo, sendo convertido num itinerário espiritual e cultural de primeira ordem. Foi declarado Primeiro Itinerário Cultural Europeu (1987) e Património da Humanidade na Espanha (1993) e França (1998).
Fotos: Basílica de Santiago de Compostela e Marco Auxiliar de Peregrinos
O Cromeleque dos Almendres é um Monumento Megalítico que está situado numa encosta voltada a nascente, na freguesia de Nossa Senhora de Guadalupe, Concelho de Évora, Distrito de Évora.
Trata-se de um Monumento Megalítico mais importante de toda a Península Ibérica, não só devido à sua dimensão, mas também devido ao seu estado de conservação. É também considerado um dos mais importantes da Europa.
A formação desses Cromeleques foi faseada; a primeira foi iniciada no final do Sexto Milénio a.C. e a segunda foi terminada no Terceiro Milénio a.C..
Está classificado pelo IPPAR com Imóvel de Interesse Público desde 1974.
Foi descoberto em 1964 por Henrique Leonor Pina quando procedia ao desenho da Carta Geológica de Portugal.
Perto destes há também o menir dos almendres.
Segundo uma investigação feita por portugueses, o alinhamento de dólmenes com a lua cheia da Primavera abre a porta à visão cosmológica no Neolítico.
Há cinco a oito mil anos, quando os homens do Neolítico ergueram estas pedras na paisagem, bem com os dólmens ou antas (os seus monumentos funerários), poderiam ter sentido algo semelhante ao contemplar no céu os movimentos do Sol e da Lua. Na sua relação com o horizonte, e com os astros inacessíveis, esses agricultores e pastores teriam também a sua cosmologia própria.
Estes estudos mostram que o Sol e a Lua, na sua dança diurna-nocturna e na sua ligação às estações do ano, estão "marcados" na posição das pedras na paisagem, que apontam para direcções bem definidas. E esse conhecimento abre a porta para a compreensão da visão cosmológica dos seus construtores.
-No dia de S. Martinho vai à adega e prova o teu vinho
-Mais vale um castanheiro do que um saco com dinheiro
-Dia de S. Martinho fura o teu pipinho
-Dia de S. Martinho ao Natal, o médico e o boticário enchem o
teu bornal
-Pelo S. Martinho mata o teu porquinho e semeia o teu
cebolinho
-Se o Inverno não erra caminho, tê-lo-ei pelo S. Martinho
-Se queres pasmar teu vizinho lavra, sacha e esterca pelo S.
Martinho
-Dia de S. Martinho, lume, castanhas e vinho
-Pelo S. Martinho, prova o teu vinho, ao cabo de um ano
já não te faz dano
-Pelo S. Martinho mata o teu porco e bebe o teu vinho
-Pelo S. Martinho semeia favas e vinho
-Pelo S. Martinho, nem nado nem cabecinho
-Água-pé, castanhas e vinho faz-se uma boa festa pelo S.Martinho
A vida de S. Martinho
O conhecimento que se tem da vida de S. Martinho, apelidado de apóstolo de Gália, é devido principalmente ao seu primeiro e mais dedicado biógrafo, Suplício Severo (c.360-c.420), historiador cristão de expressão latina, nascido na Aquitãnea, também declarado santo.
Quando conheceu S. Martinho, já este era bispo vivendo no entanto fiel ao ideal monástico, recolhendo-se longe do fasto do palácio episcopal. Suplício Severo tornou-se seu discípulo, amigo e biógrafo. É graças a ele que hoje temos um relatório precioso da vida deste santo.
316-Nasce S. Martinho, filho de um oficial romano, na Panónia (região da actual Hungria)
326-Com apenas 10 anos e por sua vontade torna-se catecúmeno (aspirante a cristão).
330-É obrigado a ir para o exército onde pratica o ideal cristão de humildade e generosidade.
337-Dá-se o episódio lendário em que S. Martinho partilha a sua capa de soldado com um pobre.
354-S. Martinho chega a Poitiers onde se desloca para se juntar a S. Hilário, mas logo a seguir vai para Itália com o objectivo de rever a família e evangelizar os seus conterrâneos.
360-S. Martinho é expulso da própria terra por causa do Arianismo e passa o tempo isolado na ilha da Galinária, no meio do mar Tirreno.
No calendário litúrgico, o dia de S. Martinho celebra-se a 11 de Novembro, data em que este Santo, falecido dois ou três dias antes em Candes, no ano de 397, foi a enterrar em Tours, França.
Hoje em dia, não sendo o uso do missal tão frequente, nem todos os crentes católicos se lembrarão de ver, nos dias festivos do ano, o que se diz relativamente ao dia 11 de Novembro e ao seu Santo:
São Martinho é o primeiro dos Santos não Mártires, o primeiro confessor, que subiu aos altares do Ocidente. A sua festa era de guarda e favorecida frequentemente pelos dias de “Verão de S. Martinho”, rivalizando, na exuberância da alegria popular, com a festa de S. João.
Com efeito, S. Martinho foi, durante toda a Idade Média e até um época recente, o santo mais popular de França. O seu túmulo, abrigado desde o séc. V por uma Basílica (sucessivamente destruída e reconstruída) em Tours, era o maior centro de peregrinação de toda a Europa Ocidental.
A sua generosidade e humildade, aliadas a uma enorme fama de milagreiro fizeram dele um dos santos mais queridos da população. E ainda hoje o seu espírito de partilha é fonte de inspiração.
São Martinho é santo patrono dos alfaiates, dos cavaleiros, dos pedintes, dos hotéis, pensões, restaurantes, dos produtores de vinhos, dos alcoólicos, reformados, dos cavalos, soldados e gansos.
O dia de S. Martinho comemora-se no dia 11 de Novembro.
Diz a lenda que quando um cavaleiro romano andava a fazer a ronda, viu um velho mendigo cheio de fome e frio, porque estava quase nu.
O dia estava chuvoso e frio, e o velhinho estava encharcado.
O cavaleiro, chamado Martinho, era bondoso e gostava de ajudar as pessoas mais pobres. Então, ao ver aquele mendigo, ficou cheio de pena e cortou a sua grossa capa ao meio, com a espada.
Depois deu a metade da capa ao mendigo e partiu. Passado algum tempo a chuva parou e apareceu no céu um lindo sol.